quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Quando os olhos se apagam...



Tão estranho conjugá-lo no passado,
agora pouco tão presente
e esta ausência 
que se faz concretamente abstrata
dilacera e sufoca
como um manicômio interno
que as lembranças e o desacreditamento
remetem hora ou outra ao nosso ser..
De doces abraços ao sal deslizando na face,
do sorriso largo ao coração apertado,
mas por mais que dificil seja
a sensação de espaços vazios,
o carinho persiste
e lembranças suaves
acarinham o que se fez triste
e toda palavra e gesto
esses,
carinhosamente,
levaremos conosco
Afinal, "tu te tornas 
eternamente responsável 
por aquilo que cativas"

(Suzianne Santos)

Para um amigo querido..fique em paz...V.M. 



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