E se inicia o enredo,
Sempre com inicio, meio e fim,
Partes conexas de uma história desconexa
Era uma, duas, três vezes
Sempre o mesmo inicio,
Um encantamento regido pelas mais doces e suaves melodias
E lhe falta espaço para rechear o meio
com os prazeres e desprazeres da vida
Estes, por vezes instavéis,
excessivamente teimam em roubar a Felicidade do palco,
deixando em cena a Raiva e a Dor,
que parasitam a história e se resolvem apenas com o fim...
Dizem muitas vezes o Fim ser sábio,
Mas de tanta sapiência este enlouqueceu...
O Fim se deu um fim,
E agora do enredo que há por vir,
O Tempo se encarregou de completar o que Fim
Começou a rabiscar:
“No valsear do destino, a música perdeu o tom no meio
E não se podia mais iniciar, mas nem tudo se perderá
Uma outra era uma vez se fará e uma outra vida se dará
cujas linhas só o tempo preencherá...”
(Suzianne Santos)