Aquela moça,
Sempre,
ao velho casebre retornava
Acompanhada por um amargo vinho,
recordava folhas amareladas,
linhas oblíquas,
outrora bonitas,
agora apenas distantes
Insistia em ouvir
aquela bela melodia,
mas só repetia
um estrondoso ruído,
reprodução do acabado e imprestável
de cicatrizes passadas
A candura não mais havia,
assim como seu florido jardim,
frio e seco
Ninguém valorizava o casebre,
repudiavam sua incompletude decadente,
exceto aquela moça,
que de feio nada via,
pois era lá
que seu amor renascia...
(Suzianne Santos)
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