quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Aquilo que persiste

Por mais que as águas mudem
e o céu pinte outra cor
Algo insiste a persistir


Teu cheiro penetrou em minha pele
E teu olhar é preciso para que
Feliz seja o dia


Porque a ausência
Torna-se companheira constante
E a presença, um obliquo sonho


A persistência falta
como qualidade querida
Quisera eu que persistisse
meu toque em sua pele
e os lábios, agora distantes


insiste a incrédula lembrança
que te traz de novo a mim
e de novo persiste
o que preterivelmente
não existe





(Suzianne Santos)

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